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Em Rio Verde (MS), mãe não aceita que criança fique internada para tratamento, causa confusão e ofende profissionais de saúde e conselheira tutelar

A mulher passou a proferir ofensas contra as funcionárias, chamando a médica e a conselheira de “saf***s” e “vaga*****s”

Por: Redação Rio Verde News
18/06/2025 às 19h10
Em Rio Verde (MS), mãe não aceita que criança fique internada para tratamento, causa confusão e ofende profissionais de saúde e conselheira tutelar
CRÉDITO DAS FOTOS: RIO VERDE NEWS/ARQUIVO

Na tarde desta quarta-feira (18/06), por volta das 16h, uma equipe da 2ª Companhia de Polícia Militar de Rio Verde de Mato Grosso (MS) foi acionada para atender a uma ocorrência no Hospital Geral Paulino Alves da Cunha (HGPAC), envolvendo a mãe de uma criança de 2 anos e profissionais de saúde. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil do município.

De acordo com o boletim de ocorrência, a médica responsável pelo atendimento à criança solicitou apoio policial após enfrentar dificuldades em diálogo com a mãe do paciente. A médica explicou à mulher que a criança deveria permanecer sob cuidados hospitalares por, no mínimo, cinco dias, devido à gravidade do quadro clínico. No entanto, a mãe se mostrou resistente à orientação e, a todo momento, insistia que iria retirar a criança do hospital, contrariando as recomendações médicas.

Diante da resistência da mãe, a profissional informou que acionaria o Conselho Tutelar para garantir a permanência da criança no hospital, conforme determinações legais. Mesmo após a chegada da conselheira tutelar ao local, a mãe da criança persistiu na intenção de deixar o hospital, gerando um clima de tensão e desrespeito.

Conforme relato da equipe médica, a mulher passou a proferir ofensas contra as funcionárias, chamando a médica e a conselheira de “saf***s” e “vaga*****s”, além de dizer que ninguém iria “encostar um dedo” em seu filho. No momento da chegada da equipe policial, os xingamentos ainda estavam sendo proferidos e foram presenciados pelos militares.

Após a intervenção da polícia, foi possível controlar a situação, e a criança permaneceu no hospital para continuidade do tratamento. A médica solicitante informou à guarnição que deseja representar criminalmente contra a mãe da criança pelas ofensas sofridas durante o exercício de sua função.

O boletim de ocorrência foi lavrado e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Rio Verde para as providências cabíveis. A mãe da criança não foi conduzida até a delegacia, pois era a única responsável pela criança no hospital, o que impossibilitou o deslocamento sem prejudicar os cuidados com o menor.

A situação será apurada pelas autoridades competentes.

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